segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Harley-Davidson V-Rod turbinada produz 350 cv de potência

Aficionado por alto desempenho, empresário Fábio Pagnozzi montou em parceria com a oficina Motors Company uma V-Rod de alto desempenho


Modelo recebeu reforço em toda a sua estrutura

Texto: Vinícius Piva             Fotos: Mario Villaescusa

O empresário paulistano Fábio Pagnozzi, de 32 anos, é apaixonado por velocidade. Adepto das corridas de arrancada, sempre privilegiou o ideal de máximo desempenho. Foi com esse pensamento que resolveu transformar uma Harley-Davidson V-Rod ano 2011 convencional em um modelo de visual agressivo e alta performance.
O primeiro passo nesse sentido foi instalar um kit turbo na motocicleta, mas a potência “limitada” de 245 cv não o deixou plenamente satisfeito. Pagnozzi queria mais. Assim, confiou o trabalho ao especialista Marcelo Peixoto, da oficina Motors Company, com quem montou a motocicleta por inteiro a quatro mãos. “Fizemos um upgrade. Tiramos o kit americano inteiro e fizemos um kit nacional, comprando peças em diferentes lugares. A turbina, por exemplo, foi feita sob encomenda para essa especificação do motor”, conta Peixoto.
O painel de instrumentos faz parte do sistema de injeção, que foi inteiramente modificado. Registra toda a telemetria, velocidade por GPS, além dos relógios adicionais de marcador de combustível e pressão do turbo. Para aguentar a força da turbina, foram instalados pistões forjados e bielas de titânio. O bloco também foi reforçado e o cabeçote retrabalhado, com o comando de válvulas reenquadrado. A bobina de ignição é de carro.
Todo o kit da motocicleta é feito em fibra de carbono, inclusive um molde sobre as rodas originais. A tradicional correia foi substituída por corrente especial para dragster. O sistema de freio é um kit americano, com disco especial de alumínio aeronáutico com pastilhas especiais. O sistema ABS continua original e os pneus seguem as medidas de fábrica. O escapamento é inteiro de aço inox.
Mais de um ano se passou do início dos trabalhos até a conclusão. Com todas as modificações, o modelo bateu quase 350 cv de potência. “No final, o resultado foi excepcional, está tudo funcionando perfeitamente”, comemora o preparador. Além dos passeios programados por Pagnozzi, a V-Rod turbo servirá de garota-propaganda de uma grife de roupas.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Mercado: veja a lista das 10 marcas mais vendidas em 2014

Saiba como ficou a ordem das fabricantes e quem ganhou ou perdeu espaço nas vendas de motocicletas no país

Texto: Vinícius Piva      arte: Magno Augustus Xavier

O mercado de motocicletas recuou em 2014. Os emplacamentos somaram 1.429.902 unidades, número 5,6% inferior ao do ano anterior.Em unidades, significa que foram colocadas 85.785 motos a menos nas ruas em comparação com 2013. Mesmo com a queda nas vendas gerais, algumas marcas presentes no Brasil conseguiram ganhar terreno, elevando as vendas gerais e a participação de mercado. Outras, no entanto, amargaram recuo e perderam espaço. O mercado premium segue à margem da estagnação econômica e continua crescendo, enquanto o mercado de baixa cilindrada é o que mais perde vendas.
A líder absoluta Honda vendeu 75.250 unidades a menos no ano passado em relação a 2013, contudo, sua participação de mercado caiu apenas 0,42%, fechando o ano como responsável por 80,3% das vendas totais no país. Segunda colocada, a Yamaha foi a que mais cresceu ao emplacar no ano passado 179.791 motos, 14.252 a mais. O desempenho positivo, impulsionado pela nova linha 150, elevou sua participação de mercado de 10,9% para 12,5%, ganho que corresponde às perdas de Honda, Dafra e Suzuki.
A Dafra subiu uma posição no ranking das marcas e ocupa agora a terceira colocação, embora tenha comercializado um número menor de motos (4.909) no confronto com o ano anterior. A participação no bolo do setor como um todo baixou para 1,45%, mas não encolheu tanto quanto a da Suzuki, o que lhe valeu o novo posto. A marca japonesa representada pela J.Toledo negociou 15.145 unidades, contra 27.086 em 2013, a maior queda no período.
Shineray, dona da quinta posição no ranking, foi mais uma a ir na contramão do mercado e aumentar as vendas em 2014. Saltou para 11.747 unidades, 935 a mais. A BMW, sexta colocada, ganhou três posições no ranking, com um leve incremento nas vendas (249 unidades) e participação de mercado (0,55%). Sétima colocada no ranking – uma acima em comparação a 2013 – a Harley-Davidson apresentou pequena diminuição nas vendas (178 unidades), o que deixou sua participação de mercado estável. A Kawasaki aparece logo depois, duas posições abaixo de 2013. O ano não foi bom para a marca, que viu o número total de emplacamentos cair na ordem de 1.839 motos e a presença no mercado também encolher. Menos da metade da queda da Kawasaki veio das vendas da Ninja 300, único produto de baixa cilindrada da marca no país, apontando que a marca foi uma exceção ao perder volume também no mercado de alta cilindrada.  
A Traxx, posicionada no nono lugar, vendeu 301 motos a mais e sua fatia do mercado agora está em 0,49%, praticamente estável. A Triumph fecha a lista das 10 marcas melhor ranqueadas no Brasil apresentando um crescimento significativo. De 12ª colocada com 2.449 motos vendidas no ano retrasado, a marca inglesa passou a 4.611 depois de dobrar a variedade de modelos e versões disponíveis no Brasil para a linha 2014.
As 10 marcas mais vendidas em 2014
 Honda  1.148.925  80,35%
 Yamaha  179.791  12,57%
 Dafra  20.664 – 1,45%
 Suzuki  15.145  1,06%
 Shineray  11.747  0,82%
 BMW  7.848  0,55%
 Harley-Davidson  7.586  0,53%
 Kawasaki  7.146  0,50%
 Traxx  6.977  0,49%
10ª Triumph  4.611  0,32%
Fonte: Fenabrave
Matéria: Revista Duas Rodas 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Ranking de Vendas: Honda CB 650F assume a liderança entre as naked


Em dezembro, modelo deixou para trás de uma só vez Yamaha XJ6 e Honda CB 500F, as duas mais emplacadas no mês anterior





A Honda CB 650F chegou ao mercado brasileiro mostrando força. No segundo mês completo de vendas, o modelo assumiu a liderança da categoria naked no Ranking de Vendas Duas Rodas, elaborado a partir dos dados da Fenabrave, Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. Em dezembro de 2014, foram emplacadas 277 unidades, sete a mais que a CB 500F, a segunda colocada da lista.

Líder em novembro, a Yamaha XJ6 perdeu espaço e apareceu na terceira posição com 231 motos comercializadas. A MT-09, recente lançamento da marca, vem em seguida, em quarto, com 161 unidades vendidas. A Honda CB 1000R caiu para a quinta colocação (125). Da descontinuada Hornet foram emplacadas 89 motos, o que a deixou em sexto lugar.

Suzuki GSR 750 (61), Kawasaki Z800 (52), Triumph Street Triple (42) e Kawasaki Z1000 (33) completam o grupo das dez nakeds mais vendidas no último mês de 2014. 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Boa tarde
Aviso a todos, 
A B&G Motos
não Curte e nem Compartilha videos e nem Conteúdos de natureza duvidosa, ilegais, drogas, racismo, homofobia, apologia, crimes, desrespeitosos ou qualquer vídeo e ou conteúdo de descriminação e de coisas erradas!!! 


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Comparativo: Honda CB 650F enfrenta Yamaha XJ6


O lançamento da Honda CB 650F segue os passos da Yamaha XJ6 e rende um novo round na disputa entre as duas marcas mais vendidas do país


Texto: Ismael Baubeta  fotos: Mario Villaescusa


Seguindo a tendência criada pela própria Honda, de que menos pode ser mais, a CB 650F chega sem a missão (oficial) de substituir a falecida Hornet, mas enfiando o dedo na cara da Yamaha XJ6, que vem subindo no ranking de emplacamentos. Ainda descobriremos se as pretensões da Honda se concretizarão com a nova 650, embora para nós tenha ficado claro que a novidade tem bala na agulha para acertar o alvo.
A CB 650F é bonita, provocante e sexy, suas linhas são mais angulosas que as da XJ, o decote é mais ousado e o bumbum mais empinado. O cuidado com o desenho de linhas “musculosas” foi grande, embora a tônica do projeto tenha sido a busca por menores custos que os da produção da Hornet: tecnicamente ela equivale à XJ, tem chassi de aço e suspensão dianteira convencional (na Hornet era invertida), além de uma motor de 4 cilindros dócil, mais econômico e que responde bem em uso urbano. A ergonomia das duas também é parecida, na Honda o guidão é levemente mais alto, deixando a posição de pilotagem um pouco mais relaxada. As duas são confortáveis, mas a Yamaha tem a suspensão um pouco mais suave, conferindo um comportamento mais agradável ao rodar por ruas de pavimento ruim.
Este novo motor de 650cc rende 87 cv a 11.000 rpm, de cara são praticamente 10 cv a mais que o da XJ (77,5 cv a 10.000 rpm). Além disso, a grande sacada da Honda foi com a disponibilidade de torque, que é maior e entregue antes: 6,4 kgf.m a 8.000 rpm contra 6,1 kgf.m a 8.500 rpm, sendo que 80% já são entregues a 4.000 rpm. Na prática as respostas ao giro do acelerador da Honda são mais enfáticas, a sensação é de que a moto tem mais força do que os números sugerem, enquanto na Yamaha essa sensação chega depois, parecendo que é mais lenta e morosa para responder ao punho, é preciso deixar as rotações do motor subirem para sentir a “pegada”.
O piloto Leandro Mello, que participou do teste, apontou que os freios da CB não cederam em nenhum momento, ao contrário do sistema da XJ, que superaquece em uso extremo – é menos “pegajoso” ao acionamento do manete e com o decorrer das voltas a alavanca foi baixando e as frenagens perdendo eficiência, deixando a desagradável sensação de quase encostar na manopla. “A CB 650F está bem acertada e na pista é até mais estável que a Hornet, além de não raspar o escape nas curvas para a direita como acontecia com a CB 600”, destaca.
Vale lembrar que a nova CB não tem suspensão invertida, nem chassi de alumínio, mas a estabilidade em contorno de curva impressiona. Na XJ percebe-se maior torção do conjunto, suficiente para torná-la um pouco menos estável do que a CB, principalmente em curvas rápidas e de raio longo. Com ela também é preciso rodar em rotações mais altas para melhorar as respostas do motor.
Modernidade
O painel da CB é totalmente digital, bipartido em dois pequenos displays, embora o conta-giros seja muito discreto para a importância que tem. A XJ mantém a combinação analógico-digital, com o grande conta-giros redondo do lado direito se destacando do display retangular que concentra todos os outros dados, dando ênfase à velocidade. Pode estar defasado em estética, mas a leitura é consideravelmente melhor. 
A sensação que fica, depois de analisar todo o conjunto da CB contra o da XJ, é que a Yamaha perdeu atualidade e a Honda está mais acertada em quase tudo. O motor rende mais, acionamentos de câmbio e freios ganham em precisão, design causa impacto extra... A XJ vence em conforto por causa das suspensões macias, e isto deve ser considerado por quem pretende usá-la a maior parte do tempo em ambiente urbano ou com garupa.   
As versões standard dos dois modelos custam o mesmo, pouco menos de R$ 29 mil. Quando o ABS entre em cena passa a existir uma vantagem de R$ 800 favorável à CB 650F, que custa R$ 31.190, ante R$ 31.990 da XJ6. Tudo isso é o que rezam as tabelas de preços, resta saber se os concessionários Honda manterão a competitividade dos valores propostos pela fabricante, assim como os da Yamaha vêm seguindo no caso da XJ.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Treino Oficial da Equipe Força & Ação

Imagens EXCLUSIVAS

Ultimo treino de 2014 Oficial da #Equipe_Força_e_Ação
Preparação para a Turnê nacional que está por vir em breve.
Quer saber mais sobre a equipe Força & Ação

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